Francisco francisco, militante do Projeto Político PVED , esteve nos stúdios da TV Maiombe, para responder acusações feitas pelo o Secretário Permanente da JURS, braço juvenil do PRS . Durante a entrevista Fracisco Jeremias acusou PRS de fazer candonguismo político e que o seu partido fará melhor do PRS
Francisco Francisco, atacou veementemente as palavras do secretário da JURS, Jaime Vunge, que afirmou que Sapalo António e o PVED “não representa absolutamente nada”. O militante do PVED considerou o jovem “infeliz” e que cometeu “erros gravíssimos” por defeito e excesso. Segundo Francisco, a forma como Vunge se dirigiu ao Dr. Sapalo António é “preocupante” e revela problemas de educação, desrespeito pelos mais velhos, e “falta de preparação política”.
Francisco Francisco, estendeu a crítica à liderança máxima do PRS, afirmando que as atitudes de Mevunja “revelam fortemente a gestão da liderança máxima” e são um “reflexo da liderança do próprio partido”. Na sua opinião, a liderança do presidente Benedito Daniel “não é uma liderança coesa, eficiente, ética”, o que, segundo ele, explica o elevado número de dissidentes e militantes que se têm dirigido ao PVED.
Francisco Jeremias acusou o PRS e “outros” de praticarem “candonguismo político” e “mercantilismo político”, motivados pelas “benesses que a vida parlamentar oferece”. Para Francisco, a oposição em Angola está “acomodada aos seus próprios umbigos” e “desaparece e voltam apenas a apelar à juventude” nas vésperas das eleições.
O militante Francisco Jeremias desmentiu as alegações de Jai Mevunja de que o Dr. Sapalo António apenas levou primos, sobrinhos e filhos para o PVED. “Não é verdade,” disse Jeremias, assegurando que o PVED conta com angolanos de “diferentes estratos sociais” e “provenientes das demais formações políticas, incluindo do PRS,” sendo muitos deles “figuras de topo do partido”.
De acordo com Francisco Jeremias Francisco defendeu que Sapalo António como uma “figura de proa,” “prestígio”, e “co-fundador do próprio PRS”. Ele sublinhou que Sapalo António foi ” condencorado e reconhecido pelo Presidente da República, o que revela que não pode ser “destratado por um jovem qualquer”.
O PVD, que fez a inscrição do seu dossiê no Tribunal Constitucional no dia 3 de setembro, tem “pernas para andar” , disse que o projecto já começou a “caminhar” e acredita que “no futuro breve o PVED será governo”. O PVED, idealizado pelo Dr. Sapalo António, surge da “necessidade de novos atores políticos”, e pauta-se pela “harmonia, justiça e estabilidade”. O militante destacou a “adesão massiva” e a representação do projeto em “todas as províncias de Angola,” incluindo municípios.
Relativamente à avaliação do mandato do Presidente João Lourenço, Jeremias concluiu que o saldo é “negativo”. Ele citou o “custo de vida elevadíssimo,” os produtos da cesta básica “longe do alcance do angolano,” a dificuldade na mobilidade e o desemprego da juventude como factores que demonstram que a governação “falhou” e “piorou o que estava melhor”.
Jeremias concluiu a entrevista desafiando Jaime Vunge a um debate “cara a cara”, reiterando que o PVED trará “novidades” e “pragmatismo” para a política angolana.
