Quinta-feira, Outubro 30, 2025
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Gestão de João Lourenço em Angola Enfrenta Críticas e Desafios, Aponta Político Ngola Kiluanje

A administração do Presidente João Lourenço em Angola tem sido veementemente criticada, sendo rotulada como “péssima” e ineficaz, inclusive em comparação com os governos anteriores de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos. Essa avaliação é feita pelo político Ngola Kiluanje, que também destaca a percepção de falta de resultados sob a atual liderança.

Apesar das severas críticas à sua gestão, um ponto positivo frequentemente apontado é o aumento da liberdade de expressão sob a administração de Lourenço. Ao contrário de épocas passadas, onde a dissidência poderia acarretar sérias consequências, hoje é possível manifestar opiniões, ainda que sujeitas a “notificações”. No entanto, o governo de José Eduardo dos Santos é lembrado por um “trabalho de excelência”, embora fosse deficiente em termos de democracia e liberdade de expressão, segundo Ngola Kiluanje.

Ngola Kiluanje também levanta questionamentos sobre a capacidade da oposição angolana, argumentando que, se ela não demonstra competência para atuar como oposição, tampouco estaria apta para governar. A urgência de um “Estado democrático de direito” e a inaptidão do atual governo são outros pontos cruciais destacados por ele.

Entre os problemas sociais mais urgentes, conforme Ngola Kiluanje, destaca-se a ausência de benefícios para idosos com mais de 65 anos, que dedicam suas vidas ao trabalho sem o devido reconhecimento estatal. Ele também menciona questões como adolescentes grávidas por estrangeiros e a desconsideração do Artigo 25 da Constituição, que proíbe direitos comerciais a estrangeiros, problemas esses que a oposição não estaria abordando.

Em resposta a esses desafios, um “movimento nacional” ambiciona a vitória nas eleições de 2027 com a apresentação de “ideias pragmáticas”. Este movimento assegura ter cumprido todas as exigências do Tribunal Constitucional para sua legalização. Suas propostas incluem programas destinados a melhorar a qualidade de vida dos angolanos e a atração organizada de investimento estrangeiro. Além disso, o movimento critica o fechamento de escolas de enfermagem e medicina, defendendo a abertura e o investimento em educação para a formação de profissionais de saúde e analistas.

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