Luanda, Angola – O Parque Primeiro de Maio, localizado em Luanda, foi alvo de um ato de vandalismo que resultou no roubo de ferros e metais essenciais para o funcionamento dos carrosséis e equipamentos de diversão. O empresário responsável pelo espaço, proprietário da empresa Tondinha, que se identifica como pioneira em parques de diversão em Angola, fez um apelo indignado ao Administrador Municipal do Rangel, convidando-o a “terminar de destruir” o que restou do parque.
Em um áudio emocionado, o empresário relatou que “gatunos” desmontaram os carrosséis durante a noite para vender o metal. Ele encontrou o parque “super vandalizado”, com todos os equipamentos desmobilizados e destruídos, e os ferros e metais que faziam os equipamentos funcionarem já foram roubados. A falta de segurança no local foi um ponto central de sua queixa, afirmando que “já não tem segurança, ninguém está aqui para tomar conta do que restou”.
O empresário questionou a administração do Rangel sobre a falta de documentação legal para operar no local. Ele desafiou o administrador a se manifestar publicamente e responder por que a empresa não possui a documentação exigida. Ele também mencionou situações anteriores de cobranças e pedidos para que se retirasse do local, inclusive durante a gestão de Milca caquesse na administração do município de Luanda. No entanto, ressaltou que a administração do Rangel não foi quem o colocou no local.
Com “muita tristeza” e após anos de perseguições e sofrimento silencioso, o proprietário da Tondinha expressou sua dor ao ver o resultado de seu esforço e trabalho destruídos. Ele reiterou o convite para que o administrador e a fiscalização “venham terminar” o trabalho de destruição, pois “já não tem mais nada” para ser levado. Ele lamentou que as autoridades “abriram o caminho para os gatunos”, em vez de permitirem o diálogo com um empresário que, segundo ele, tanto contribuiu para o país.
O empresário concluiu o áudio pedindo desculpas àqueles que o conhecem por sua postura em meio a situações difíceis, mas afirmou não conseguir permanecer calado diante da destruição de seu suor e sofrimento, sem que a polícia protegesse o local. Ele finalizou o recado ao Administrador Municipal do Rangel pedindo para que venha “terminar com tudo”.
Tentamos contactar do Administrador municipal do Rangel este recusou em atender as nossas ligações e mensagens.




 
                                    