Quinta-feira, Outubro 30, 2025
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Partido Renova-Angola Emerge de Congresso Extraordinári o com Nova Identidade e Ideologia

 O partido  que se refundou sob a nova designação de Renova Angola concluiu o seu congresso que durou  três dias que   resultou na eleição de Economista Manuel Fernandes  ,e  redefinição da sua identidade e  da linha ideológica. O partido PALMA, que agora adota o nome Renova Angola, tem como lema central para este novo ciclo “um novo começo”.

A principal novidade do Renova Angola reside na reformulação dos seus métodos de trabalho, com o objectivo de se tornar uma força política “mais próxima dos cidadãos, mais dinâmica e não reativa”. A estratégia passa por interagir directamente com a população para perceber e partilhar os seus constrangimentos, com vista à elaboração de projectos e propostas de políticas alternativas que respondam aos problemas sociais.

O partido destaca também a renovação dos seus quadros, que inclui muitos jovens “dinâmicos, competentes” e “dotados de uma visão competente”. O Renova Angola afirma ser uma força política “renovada” e apta para os grandes desafios.

Uma das alterações mais significativas é a mudança da linha ideológica do partido para centro-direita. Esta nova orientação valoriza a livre iniciativa privada, respeita as tradições e o papel das autoridades tradicionais.

Entre as propostas iniciais, destacam-se a busca por uma segurança mais efectiva para os cidadãos e um pacote tributário menos penosa. O partido manifesta a preocupação com o empobrecimento da classe média pelo Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT), defendendo a extensão da tributação, mas de forma menos pesada no percentual. Outra prioridade será a formalização do sector informal, reconhecendo que este garante o sustento de muitas famílias.

O Renovangola planeia avançar para a consolidação da sua presença a nível nacional. Os desafios imediatos incluem estabelecer estruturas físicas em todas as províncias e estender a organização a todos os municípios, incluindo as novas circunscrições territoriais. O objetivo ambicioso é que “em cada dez angolanos um seja do Renovangola”.

A participação nas próximas eleições será decidida pelo Comité Central no “momento próprio”. No entanto, o partido já está a preparar-se, tendo ministrado formação política aos seus quadros sobre técnicas de mobilização, oratória e crescimento. O partido aguarda agora que o Tribunal Constitucional anote o Congresso para “arrancar com força” para o trabalho de dinamização política, já com o olhar nos desafios eleitorais de 2027.

A elaboração do programa de governo, segundo o partido, resultará de uma ampla auscultação e concertação com a sociedade, visando incorporar as preocupações de várias classes e ir ao encontro das expectativas dos cidadãos.

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