Um empresário angolano acusa o administrador municipal de Viana, Demétrio Brás de Sepúlveda, de vender o seu terreno a preço baixo, a um cliente que em 2018 tentou comprar terreno, porém a negociação não teve êxito, porque não chegou a pagar o valor a que estava a ser vendido o espaço.
Passados 5 anos, o empresário construiu um condomínio habitacional, com residências já erguidas. Mas na semana passada, o empresário foi surpreendido no período noturno pela direcção municipal da fiscalização com seus afectivos, agentes da polícia Nacional acompanhados pelo comandante da CPU, e 14 homens armados afectos a uma empresa de seguranças, que sob a orientação do administrador municipal de Viana, Demétrio Brás de Sepúlveda, arrombaram o portão, partiram para agressões físicas e verbais, aos clientes do empresário, proprietários das casas já erguidas, e proferiram palavras grosseiras e ameaças.
Afixaram no portão, um decreto presidencial n°272/20 que suspendia temporariamente o exercício da actividade do empresário, alegando que o terreno tinha um dono.
O proprietário do espaço, alega que o caso já se encontrava em sede do tribunal, recebeu uma motivação de obra embargada, pagou uma multa e foi autorizado a dar continuidade das obras.
Já notificou a administração municipal , para um devido esclarecimento, porém não teve sucesso. O empresário diz, que tem recebido muitas voltas toda vez que vai à administração, para um esclarecimento do que está se passar.
Levando em conta o princípio do contraditório, tivemos acesso de alguns vazados que certificam a negociação da Administração com suposto cliente, o consentimento do legítimo proprietário do terreno.
Tentamos contactar a administração através do gabinete de comunicação social, das 16 ligações nenhuma atendeu.
