Quinta-feira, Outubro 30, 2025
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Cresce o indice de Violência infantil em Angola diz Noé Mateus

O ministro da Cultura Filipe Silvino de Pina Zau, e um grupo de jovens liderado por Noé Mateus, diretor executivo da Associação Amigos da Vida, se uniram hoje para discutir a violência contra crianças em Angola, que se manifesta por meio de abuso sexual, feitiçaria e pedofilia. A reunião resultou em um esforço colaborativo para enfrentar esses problemas. O ministro expressou sua satisfação com a iniciativa dos jovens, que trouxeram dados e informações para que o governo possa agir.

O encontro destacou dados pre ocupantes, especialmente em relação ao abuso de menores. Noé Mateus compartilhou o relatório do segundo simpósio da criança da associação, que revelou que mais de 1.000 crianças sofreram abuso sexual apenas no ano anterior. Além disso, o INAC (Instituto Nacional da Criança) reportou 15 casos de abuso sexual e mais de 600 denúncias. As províncias mais afetadas são Luanda, com o maior número de casos de abuso sexual, e Uíge, com a maioria dos casos de acusação de feitiçaria.

Mateus também mencionou a influência de conteúdos audiovisuais e músicas que, segundo ele, promovem a pedofilia e a violência contra menores.

Associação Amigos da Vida atua em todo o país e foca na defesa dos direitos de crianças órfãs, socialmente vulneráveis ou afetadas pelo HIV/SIDA.

O ministro assegurou que o ministério irá analisar os relatórios apresentados e cooperar com a associação. Casos que se configurarem como crimes serão encaminhados à polícia para que os culpados, especialmente adultos, sejam responsabilizados. Ele enfatizou que a violação de crianças e o feitiçaria não terão espaço na sociedade angolana.

Como parte de seus esforços, a Associação Amigos da Vida planeja uma marcha nacional em 22 de novembro para apelar pela proteção dos direitos das crianças. A associação reforça que é preciso “uma aldeia inteira” para educar, proteger e garantir os direitos de uma criança, destacando a necessidade de uma mobilização nacional. Eles também criticaram as igrejas por muitas vezes criarem um tabu em torno da discussão desses problemas.

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