Segunda-feira, Dezembro 23, 2024
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Falta De Materiais De Construção Condiciona Avanço das Obras Do Mercado Do Kinaxixi.

A falta de material de construção está a condicionar o avanço das obras de reabilitação, que recomeçaram há dois meses, no largo do Kinaxixi, depois da assinatura de um memorando entre o Governo Provincial de Luanda (GPL) e o Banco Angolano de Investimentos (BAI). O acordo prevê a requalificação urbana do largo (incluindo a reinstalação da estátua da rainha Njinga Mbandi) e das vias circundantes, sendo que a obra foi entregue à construtora Griner. O prazo inicial, que indicava um período de seis meses com inauguração prevista a 11 de Novembro, está em risco de não ser cumprido.

“As obras estão a andar lentamente devido à falta de material. Quando essa questão estiver resolvida, o visual desta zona da cidade pode mudar em apenas 15 dias”, afirmou um dos trabalhadores, que preferiu o anonimato, sem avançar datas concretas para o término da empreitada, que vai permitir retomar o antigo tráfego automóvel naquela zona histórica da capital.

O responsável detalhou ainda que, “por enquanto, a responsabilidade da Griner consiste apenas na reposição do largo do Kinaxixi, da antiga circulação rodoviária e da estátua da rainha Njinga Mbandi”.

O acordo foi anunciado a 29 de Abril entre o GPL e o BAI, em divulgação a comunicação social está previsto que as obras incluíram também a construção de um anfiteatro ao ar livre, instalações sanitárias, percursos pedonais, intervenções ao nível do paisagismo e mobiliário urbano e ainda um parque de estacionamento subterrâneo com cinco pisos.

 

O projecto arquitectónico e de engenharia ainda não está totalmente fechado e que esta situação pode originar alterações no tipo de intervenção que vai ser realizada naquela zona da capital do País.

No dia da assinatura do memorando entre o GPL e o BAI, o governador de Luanda, Manuel Homem, garantiu “apoio absoluto” para a criação das condições logísticas necessárias, tendo na altura reconhecido que este é um projecto aguardado pelos cidadãos.

Neste momento, até pelo alto padrão do projecto e devido à estagnação económica, não existem muitas soluções viáveis para salvar as três torres, que já derrubaram o famoso prédio da Cuca e preparam-se para ajudar a demolir o vizinho prédio da Mirui, entretanto desabitado.

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