O presidente da ANASO, Rede Angolana das Organizações de Serviços de VIH e SIDA, Antônio Coelho, avançou recentemente que a falta de política credíveis que visa dar resposta ao VIH e SIDA está a comprometer os esforços de mobilização de fundos para um maior investimento na resposta nacional à Epidemia.
António Coelho, destacou que apesar das acções contra o SIDA a serem realizadas diariamente no país, o fraco investimento comunitário para a prevenção, a questão do estigma e discriminação e a fraca adesão ao tratamento anti-rectrovirais, devido ao deficiente de apoio social são os desafios que tem levado a acreditar que as jornadas alusivas ao dia mundial são uma janela de oportunidades para a realização de uma campanha contra o VIH-SIDA no país.
O mesmo fez saber ainda que apesar de a Comissão Nacional de Luta contra o SIDA e grandes epidemias ser liderada pela Vice-presidente da República, o seu actual formato não corresponde às expectativas da sua criação, em 2003.
“O actual formato transformou a comissão num espaço de partilha de informação do ministério de saúde sobre o estado de VIH SIDA e grandes epidemias, o que se confunde com uma forma de parceiros governamentais do Ministério da Saúde”, disse.
António Coelho, presidente da ANASO, ressaltou ainda a importância da partilha de conhecimento para a prevenção do SIDA, e destacou o desafio contínuo de mobilizar recursos humanos, técnicos e financeiros para sustentar a trajetória da instituição.
A ANASO é uma organização presente em todo o território nacional, dedicada à coordenação e realização de ações que garantem uma resposta comunitária efectiva contra o SIDA, a tuberculose e a malária. “A instituição tem desempenhado um papel crucial na educação e prevenção dessas doenças, contribuindo significativamente para o bem-estar da população angolana” . Disse António Coelho.
