Alexandre da Silva , proprietário de uma obra no município do Calumbo, província de Icolo e Bengo, denunciou publicamente ter sido vítima de duas demolições arbitrárias de sua construção e acusou um vizinho, Igor Tits, de ser o responsável. O denunciante alega que o vizinho tem agido com o auxílio do seu primo, Igor da Silva, que seria um agente da fiscalização da Administração do Calumbo.
Alexandre da Silva, relatou que o conflito se arrasta há algum tempo, com Igor Tchi tchi alegando ser também proprietário do espaço. A primeira demolição ocorreu em 2024, no dia 5 de julho. Após a demolição, Alexandre da Silva apresentou uma participação na esquadra do Calumbo (DIP), onde notificaram todas as partes. Segundo o denunciante, o senhor Igor Tits não tinha nenhum documento que comprovasse a legitimidade do espaço, enquanto ele próprio tratou os documentos a partir da comissão dos moradores e da administração.
Na esquadra, os vendedores chegaram a um consenso: Igor Tchitchi deveria devolver os valores pagos ou providenciar outro terreno. Foi acordado que ele faria a devolução do valor.
Contudo, a 3 de julho, a obra foi demolida pela segunda vez. Alexandre da Silva afirma que o ato foi realizado por Igor Tchtchis e seis amigos, a bordo de uma viatura Prado e duas motorizadas, e ocorreu “sem nenhuma notificação, sem nenhum mandato, sem nenhum agente da fiscalização ou nenhum polícia”. O denunciante acredita que a ação foi facilitada pelo “auxílio” que o primo de Igor Tits, o agente da fiscalização Igor da Silva, tem dado. A obra já se encontrava na fase de “viga geral”.
Alexandre da Silva afirma ter feito a participação do caso junto à esquadra, ao DIP e ao SIG (Serviço de Investigação Criminal) e que a situação é de “conhecimento das autoridades locais”. Ele também escreveu ao governador da província de Icolibem e ao administrador do Calumbo, mas “até então não me tem tido resposta”.
O cidadão expressou descontentamento com a morosidade da administração do Calumbo. Ele informou que deu entrada no processo para a legalização do espaço desde 2022, e que já pagou as taxas para a aquisição do direito de superfície. No entanto, a tramitação não tem sido das melhores, levando “uma eternidade” para a aquisição do direito de superfície e da licença. Segundo ele, essa falta de celeridade leva muitos cidadãos a construírem “de forma ilegal, não porque querem mais porque a administração no mesmo município não tem sido célere na tramitação do processo”.
Alexandre da Silva apelou às autoridades para que penalizem o agente da fiscalização, Igor da Silva, e que responsabilizem o senhor Igor Tchi tchi “criminalmente e também pelos danos” causados, esperando a reparação de todo o prejuízo.
a Tv Maiombe, ouviu os dois lados acusados e afirmaram o letigio existe. sem adiantar mais dados .




