4 milhões de kwanzas, está sob investigação e envolve Domingos Kassoma Tomás de Sousa, um militante do Comitê de Ação do Partido (CAP-99) do Alvalade e funcionário da sede do MPLA. A denúncia aponta que Kassoma prometia acesso a apartamentos na Vida Pacífica.
De acordo com relatos anônimos, Kassoma se apre sentava como alguém com conexões no Fundo Habitacional, cobrando valores adiantados para “facilitar” o processo. Ele garantia às vítimas que seus nomes já estavam no sistema e que a entrega das chaves era apenas uma questão de tempo.
No entanto, as promessas não foram cumpridas. Os denunciantes descobriram que seus nomes nunca foram registrados em qualquer sistema do Fundo Habitacional. A situação já se estende por quase um ano, e Kassoma não atende mais as ligações e mensagens das vítimas. Quando contatado, ele apenas promete a devolução do dinheiro “em breve”, uma promessa que, até o momento, não foi concretizada.Para ganhar a confiança das vítimas, Kassoma teria afirmado ser parente direto de
Paulo Kassoma, uma figura de destaque no partido, o que, segundo os lesados, os levou a acreditar na validade do esquema.
Três pessoas já confirmaram terem sido afetadas, relatando não apenas perdas financeiras, mas também manipulação e uso indevido de influência política. Em contato com a TV Maiombe, Domingos Kassoma Tomás de Sousa confirmou ter mais de 6 milhões em seu poder, que seriam usados para facilitar a aquisição de apartamentos. A denúncia exige uma investigação rápida por parte do MPLA e das autoridades para evitar que mais cidadãos sejam prejudicados. O partido e as autoridades ainda não se manifestaram sobre o caso.




