O governo angolano, segundo um observador, ergueu uma estrutura em Luanda, referida como “muro de Luanda” ou “muro de Berlim”, que se estende a partir de Capalanca. segundo o Politólogo Agostinho Sikato, questiona a Finalidade do muro e o seu Custo.
O propósito desta construção tem sido questionado, levantando-se a dúvida sobre a quem este muro serve. Sikato crítica e apontam para o uso do dinheiro público na obra, questionando se os fundos não poderiam ter sido aplicados na compra de material escolar.

As Questões Essenciais, Segundo o Observador, Permanecem sem Resposta:
- Para que serve, de facto, o muro?
- Seria para a Segurança Nacional ou para proteger alguém?
- Seria para impedir a passagem de possíveis terroristas na área do Papá Simão?
- Ou teria a função de “guardar a pobreza”, impedindo que cidadãos estrangeiros que chegam pelo aeroporto Dr. Agostinho Neto vejam as “casas em situações lastimáveis” do outro lado?
Dr.Agostinho Sikato, conclui que a construção não serve “para nada” e expressa surpresa pelo facto de a utilidade do muro não ser questionada por jornalistas ou por figuras como o Ministro da Construção ou o governador de Luanda Luís Nunes.
A falta de questionamento e o silêncio dos cidadãos perante atos considerados errados do governo configuram uma “conivência”. Neste sentido, Sikato afirma que “os angolanos merecem sim os governos que têm”, pois há uma falha em reclamar e é necessária uma “meia culpa” por parte da população.




