A subida dos preços dos produtos da cesta básica, consta como um dos assuntos mais falados entre os cidadãos. Ainda neste ano, o preço dos bens alimentares teve algumas variações, factor, que tem afetado o custo de vida das famílias.
Os produtos como arroz, óleo, massa alimentar, fubá de milho, caixa de frango e de peixe, têm sofrido o aumento dos preços diariamente nos mercados informais.
Durante a nossa ronda feita no mercado da estalagem, várias foram as reclamações da população.
De acordo com os consumidores, o preço da cesta básica já custa nove vezes mais do que o salário mínimo, que está avaliado em 32.181 kwanzas para o sector da agricultura, de 40.226 para os sectores dos transportes, serviços e indústria transformadora, e de 48.272 kwanzas para o comércio e indústria extractiva. Caso que não permite com que os angolanos tenham uma alimentação digna e que cumpra as recomendações da Organização Mundial de Saúde que aponta a um consumo mínimo diário de 2.500 calorias diárias por cada pessoa.
“Nós já não estamos mais a procurar nos alimentar, porque se for para nos alimentarmos o dinheiro que nós temos não chega, o que estamos a tentar fazem é mesmo só sobreviver, porque com a subida dos preços até a este nível não vamos conseguir ter uma alimentação digna, então nos resta mesmo só já sobreviver” afirmou a consumidora Esperança João.
Quem também sente a mão pesada dos produtos, são os agentes económicos, que compram para revender a retalhos nas cantinas e nas bancadas, os mesmos afirmaram que têm encontrado dificuldades em estipular os preços, pois os clientes têm reclamado e mostram-se resistentes a comprar.
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