O técnico do FC Bravos do Maquis, Mário Soares, está conformado com o sorteio, mas preocupado pelo o facto da decisão da eliminatória acontecer em casa do Coastal Union SC da Tanzânia.
“O adversário não altera o nosso objectivo”
O técnico do FC Bravos do Maquis, Mário Soares, está conformado com o sorteio, mas preocupado pelo o facto da decisão da eliminatória acontecer em casa do Coastal Union SC da Tanzânia.
Mário Soares conformar-se com desafio diante dos tanzanianos
“A Tanzânia é daqueles países que, infelizmente, dão motivos para que estejamos preocupados, por causa dos jogos de bastidores”, sublinhou.
Consciente que no sorteio as equipas não têm preferência, destacou o facto de o objectivo estar centrado em passar a primeira eliminatória. “É o que o sorteio ditou, tudo poderia acontecer. Calhar um adversário inferior ou até superior em termos de ranking africano. Contudo, temos obrigações a cumprir e o nome do adversário não altera os nossos objectivos na Taça da Confederação”, disse confiante.
O treinador acredita no potencial da equipa que dirige, por isso mantém o foco na fase de grupos da prova de clubes de África. Contudo, reconhece que a tarefa será complicada, mas está confiante em superar os adversários nos dois jogos.
“O nosso objectivo é entrar na fase de grupos, mas temos a consciência de que não será nada fácil, porque temos de enfrentar este adversário, cujo campeonato no ranking africano é equivalente ao nosso Girabola. Vamos ver o que acontece”, afirmou.
O líder da equipa técnica do FC Bravos do Maquis revelou que já sofreu na “carne”, em 2021, os efeitos das artimanhas das equipas tanzanianas, motivo por que aponta o dedo acusador, pois considera maus perdedores.
“Tive uma experiência negativa, quando o 1.º de Agosto foi goleado pelo Namungo por 6-2, por isso, estou com receio do jogo de bastidores. Isto significa que temos de nos preparar para enfrentar todas as adversidades extra-campo. A Tanzânia é daqueles países em que as equipas apostam forte no jogo de bastidores”, enfatizou.